Grupo é investigado por ostentar vida de luxo com dinheiro do tráfico de drogas; veja VÍDEO
27/06/2024
(Foto: Reprodução) Nas redes sociais, suspeitos mostram passeios em motos aquáticas e lanchas e grande quantidade de dinheiro em espécie. Segundo PCDF, grupo movimentou cerca de R$ 10 milhões em dois anos. Suspeitos de tráfico de drogas ostentam objetos de luxo nas redes sociais
Reprodução
A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (27), uma operação para investigar um grupo suspeito de tráfico de drogas. De acordo com a corporação, os investigados ostentavam uma vida de luxo com o dinheiro obtido pela venda ilegal de haxixe (veja vídeo abaixo).
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Em vídeos publicados nas redes sociais, os suspeitos mostram passeios em motos aquáticas e lanchas, além de grande quantidade de dinheiro em espécie em cofres e sacolas. Segundo a PCDF, nos últimos dois anos, estima-se que o grupo tenha movimentado mais de R$ 10 milhões.
"Valores utilizados para autofinanciar o grupo e custear um estilo de vida que inclui joias e carros caros, e viagens luxuosas", informou a corporação.
Suspeitos de tráfico ostentam vida de luxo nas redes sociais
Segundo a Polícia Civil, o grupo é formado por, pelo menos, 10 pessoas:
homem de 25 anos e sua companheira de 25 anos, principal operadora financeira;
homem de 31 anos, principal distribuidor da droga no DF;
homem de 24 anos, responsável pelo armazenamento, entrega, contabilidade e negociação da droga;
homem de 28 anos, responsável pelo armazenamento e transporte da droga;
mulher de 39 anos, “batedora/escolta da droga”;
mulher de 28 anos, operadora financeira, responsável pelo armazenamento da droga e ocultação patrimonial;
mulher de 27 anos, operadora financeira e dona de uma empresa utilizada para ocultar os recursos obtidos como proveito do crime;
homem de 21 anos, operador financeiro (testa de ferro) e transporte da droga;
mulher de 31 anos e outra de 29 anos, ambas testa de ferro para a movimentação financeira do grupo criminoso.
Ao todo, 83 ordens judiciais são cumpridas do DF, em Alagoas e em Minas Gerais, sendo:
19 mandados de prisão temporária — 17 pessoas foram presas até a última atualização desta reportagem;
30 mandados de busca e apreensão;
12 mandados de sequestro de bens (veículos, motos e motos aquáticas);
22 bloqueios de contas bancárias.
Ainda conforme a polícia, o grupo criminoso aliciava jovens para atuarem como “mulas” e "testas de ferro" — nomes utilizados para denominar quem faz o transporte interestadual das drogas e quem oculta o dinheiro obtido por meio do crime, respectivamente.
Se condenados, os suspeitos podem sofrer penas que variam de:
3 a 8 anos de prisão por organização criminosa;
5 a 15 anos de prisão por tráfico de drogas;
3 a 10 anos de prisão por lavagem de dinheiro.
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