Rim de idosa 'some', e família denuncia negligência médica após morte na rede pública do DF

  • 25/06/2024
(Foto: Reprodução)
Laudo de morte fala da ausência de rim, mas tomografia feita um dia antes aponta rins normais. Corpo foi exumado e inquérito policial instaurado; Secretaria de Saúde diz que colabora com investigações. Dona Emídia morreu aos 74 anos, no DF Reprodução A família de uma idosa que morreu na rede pública de saúde do Distrito Federal convive a incerteza sobre o que realmente aconteceu com Emídia Nunes Chavante Oliveira. Um laudo feito pela Secretaria de Saúde mostra que um dos rins da paciente sumiu (saiba mais abaixo). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Os parentes denunciam negligência médica. Segundo a filha da idosa, Gidália Nunes, a mãe passou por várias tentativas de atendimento em uma UPA e nos hospitais de Taguatinga e Ceilândia, até ser atendida no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), em março passado. Ela não resistiu e os médicos informaram que a causa da morte foi infecção urinária. Na certidão de óbito, porém, a causa da morte consta como sepse, que ocorre quando há uma complicação de uma infecção; infeção da membrana da cavidade abdominal; diverticulite perfurada; hipertensão e diabetes. O laudo também constatou a ausência do rim esquerdo. No entanto, uma tomografia computadorizada feito no hospital público um dia antes da morte mostra que os rins estavam normais. O corpo de Emídia Nunes Chavante Oliveira foi exumado nesta terça-feira (25) e o resultado da autópsia deve determinar os próximos passos da investigação aberta pela Polícia Civil. Acima, laudo mostra normalidade dos rins de Dona Emídia; abaixo, certidão de óbito mostra causa da morte. TV Globo/Reprodução A Secretaria de Saúde do DF diz que colabora com as investigações e que, sempre que solicitada, fornece informações aos órgão competentes. A pasta informou ainda que abriu um processo de investigação interno para apurar os fatos. Gidália diz, no entanto, que as respostas que a família recebeu da secretaria não são convincentes. "Eles falaram que o rim atrofiou, que o rim não era compatível. A gente quer saber onde que foi parar o rim dela, o que aconteceu e várias outras coisas também", diz a filha da idosa. Rim de idosa 'some', e família denuncia negligência médica após morte na rede pública Segundo Kenneth Chavante, advogado da família de Emídia e presidente da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB de Samambaia, a idosa passou pelo serviço de verificação de óbitos, mas não passou pelo Instituto de Medicina Legal (IML). "Não foi efetuado nenhum exame cadavérico da vítima. Diante disso, é de suma importância a realização da exumação do corpo da mesma, para que se possa proceder ao exame cadavérico a fim de identificar a quantidade de rins que se encontram em seu corpo", diz o advogado. LEIA TAMBÉM: Morte de crianças na rede pública de saúde do DF: Deputado apresenta notícia crime contra Iges Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

FONTE: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/06/25/rim-de-idosa-some-e-familia-denuncia-negligencia-medica-apos-morte-na-rede-publica.ghtml


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